Mamães fazem história no comércio
No próximo dia 8 de maio comemoramos o Dia das Mães, que além da sua primordial importância, que é dedicar um dia exclusivo...
No próximo dia 8 de maio comemoramos o Dia das Mães, que além da sua primordial importância, que é dedicar um dia exclusivo às nossas “rainhas”, ainda é uma data muito importante para o calendário comercial. Pensando nisto, a Associação Comercial e Industrial de Passos (ACIP) resolveu homenagear àquelas mamães que também são empresárias e ao longo dos tempos vêm escrevendo suas histórias frente ao comércio da nossa cidade.
Sabemos que são inúmeras as mulheres que dividem o seu tempo e se multiplicam entre as funções e responsabilidades de mãe, dona de casa, funcionária ou empresária. São tantas que não teríamos condições de mencionar todas elas aqui. Mas para homenageá-las nós ouvimos duas destas “mamães/empresárias”, que já se destacam em Passos por conta de suas ocupações.
Uma delas é a empresária Maria Regina Pereira Alves, sócia-proprietária da Impressinho - Confecção Infantil. Há 22 anos ela e o genro, que é seu sócio, mais três filhas, conduzem os negócios da empresa.
Dona Regina conta que com os filhos já adultos é mais fácil conciliar os papéis de mãe e empresária, mas relata que dentro da empresa todos procuram fazer o máximo para prevalecer o lado profissional. “A gente tenta separar. No horário de trabalho somos empresários, saiu de lá somos família”, conta ela.
A empresária, que hoje toma conta da parte de modelagem da empresa, mas quando precisa também dá uma “mãozinha” na área administrativa, diz que os pontos positivos de se trabalhar em família é manter a proximidade e também a confiança e segurança nos negócios, que são maiores quando estão nas mãos de um familiar.
Nossa outra entrevistada é a dona Geralda do Carmo Silveira, uma das proprietárias da Comercial Silveira. Aos quase 80 anos de vida, a empresária está há 57 no comando da loja, junto com os filhos. Hoje ela é a responsável pela loja II da empresa, que fica na Praça Monsenhor Messias Bragança (Matriz).
E se alguém pensa que por conta da idade ela tem vida mansa na loja, se engana. Diariamente dona Geralda chega no estabelecimento as 7h30 e só volta para casa à noite, depois de fechar o caixa das duas lojas. “Meu filho me pega em casa e deixa aqui. Eu trago o meu almoço, as minhas frutas e só volto pra casa depois de fechar os caixas, que sou eu quem faz esse serviço”.
Sobre os papeis de mãe e empresária, Geralda também diz que como os filhos já estão todos casados é mais fácil se dedicar mais à loja. E ela diz que gosta; “Primeiro eu agradeço por amanhecer viva (risos), depois eu gosto de vir pra cá, conversar com os fregueses, atender as pessoas. Pra mim a loja não é só pra ganhar dinheiro. É isso”, frisou a matriarca. (Na foto as empresárias Regina, da Impressinho e Geralda, da Comercial Silveira)